Quarta, 27 de Agosto de 2025
A Força de Defesa de Israel (FDI) matou, em menos de dois anos, mais jornalistas e profissionais de mídia do que qualquer guerra da história mundial. O Sindicato de Jornalistas Palestinos estima que 246 profissionais foram assassinados desde o dia 7 de outubro de 2023.
Esse número representa mais mortes que a soma de outros sete importantes conflitos: as 1ª e 2ª guerras mundiais, a Guerra Civil Americana, a da Síria, do Vietnã (incluindo os conflitos no Camboja e no Laos), além das guerras na Iugoslávia e na Ucrânia.
Para entidades de classe que representam os jornalistas ao redor do mundo, Israel promove ataques deliberados para impedir a cobertura da guerra na Faixa de Gaza, o que o governo de Benajmin Netanyahu nega.
“Israel está se engajando no esforço mais mortal e deliberado para matar e silenciar jornalistas, já documentado pelo CPJ. Jornalistas palestinos estão sendo ameaçados, diretamente alvejados e assassinados pelas forças israelenses, além de serem arbitrariamente detidos e torturados em retaliação ao seu trabalho”, diz o CPJ.
Israel ainda proíbe a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza sem escolta e controle dos militares do país, o que dificulta ainda mais o acesso à informação, pela população global, sobre o que acontece no território palestino ocupado.