Quarta, 27 de Agosto de 2025
A segunda edição da Bienal das Amazônias abre as portas ao público nesta quarta-feira (27), em Belém, com obras de 74 artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia e Caribe. As obras ficam expostas até 30 de novembro, com entrada gratuita.
Com o conceito curatorial Verde-Distância, inspirado no romance Verde Vagomundo, do escritor paraense Benedicto Monteiro, as obras selecionadas resultam de um processo de escuta das múltiplas vozes que constituem o território amazônico.
A equipe que selecionou as obras é composta ainda por Sara Garzón, curadora adjunta; Jean da Silva, cocurador do programa público; e Mónica Amieva, curadora pedagógica, que juntos realizaram a escuta de artistas no território amazônico e selecionaram as obras expostas.
As obras selecionadas ocupam um espaço de oito mil metros quadrados do Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), um local no coração da área comercial do centro histórico de Belém.
Este ano, a Bienal das Amazônias homenageia o artista Roberto Evangelista (1947–2019), nascido em Cruzeiro do Sul, no Acre, e que viveu grande parte de sua vida em Manaus, no Amazonas, onde foi pioneiro na arte conceitual, com obras em diferentes suportes, como a videoarte e uma produção que reúne criação, meio ambiente e religiosidade. O artista produziu obras que são símbolo da resistência cultural e preservação das histórias afro-amazônicas e indígenas.
A segunda Bienal das Amazônias começa hoje (27) e vai até 30 de novembro, na rua Senador Manoel Barata, nº 400, quarta e quinta-feira das 9h às 17h; sexta e sábado das 10h às 20h. Domingos e feriados o horário de funcionamento é de 10h às 15h. A última entrada ocorre sempre uma hora antes do fechamento.